Chega a um momento nas nossas vidas em que os nossos olhos se abrem à mortalidade dos nossos corpos e à sua futilidade. Dar sentido à crueldade e sofrimento que existem neste mundo parece me impossível, mas afinal qual o objectivo de toda esta caminhada... Convenço-me que serve apenas para chegar ao outro lado onde não há nada... Tento acreditar que serve para ensinar a quem vem depois a ser melhor que nós, mas o processo de aprendizagem não funciona assim. Temos de errar para aprender, é a única forma, e quando somos jovens não queremos ser ensinados queremos aprender por nós ou acreditamos que já sabemos tudo. Esperamos sempre que o caminho seja longo, alias quando somos jovens creemos-nos imortais, nada nos pode parar, nada nos pode deter, somos maiores que a vida... Mas isso passa, o tempo muda a nossa perspectiva e de repente somos atacados pela doença da ânsia. Queremos fazer tudo e ser tudo porque um dia vamos ser nada, mas um nada com muitos carimbos e medalhas. Podemos sempre deixar-las para algum familiar. Tudo isto para sermos completos, para correspondemos ao desenho do homem pela sociedade, para sermos o que nos ensinaram. Ao longo do caminho perdemos o espírito jovem de querer aprender por nós porque já nao há tempo, temos de ser tudo agora...
As Teorias foram-se, mas eu voltei...
As decisões na minha vida passam por mim, os erros são meus, os sucessos também...
11 de abril de 2014
Incinerate
Chega a um momento nas nossas vidas em que os nossos olhos se abrem à mortalidade dos nossos corpos e à sua futilidade. Dar sentido à crueldade e sofrimento que existem neste mundo parece me impossível, mas afinal qual o objectivo de toda esta caminhada... Convenço-me que serve apenas para chegar ao outro lado onde não há nada... Tento acreditar que serve para ensinar a quem vem depois a ser melhor que nós, mas o processo de aprendizagem não funciona assim. Temos de errar para aprender, é a única forma, e quando somos jovens não queremos ser ensinados queremos aprender por nós ou acreditamos que já sabemos tudo. Esperamos sempre que o caminho seja longo, alias quando somos jovens creemos-nos imortais, nada nos pode parar, nada nos pode deter, somos maiores que a vida... Mas isso passa, o tempo muda a nossa perspectiva e de repente somos atacados pela doença da ânsia. Queremos fazer tudo e ser tudo porque um dia vamos ser nada, mas um nada com muitos carimbos e medalhas. Podemos sempre deixar-las para algum familiar. Tudo isto para sermos completos, para correspondemos ao desenho do homem pela sociedade, para sermos o que nos ensinaram. Ao longo do caminho perdemos o espírito jovem de querer aprender por nós porque já nao há tempo, temos de ser tudo agora...
9 de abril de 2014
Permanecer
8 de abril de 2014
Voltar a ser...
Respiro fundo, não encho o peito que é amigo da ansiedade, mergulho antes o ar no meu ventre para a afogar. Perco o equilibrio, escuto um ruido, dou tudo pelo som que me apraz! Não pela onda que vibra, mas pela emoção que ecoa no meu âmago, jamais a vou trair. Sinto-me a despertar em cada acordar entre os lençois, em cada noite de insónias e frustração, talvez ainda haja esperança em mim... de voltar a ser eu...
28 de dezembro de 2013
Untrue
Em toda a acção pergunto-me qual o objectivo, qual a consequência, qual o ganho, nego-me a simples arte de fazer, perco-me... Simplifica-te, mas não consigo, tudo me é impossível, demasiado para ocupar o espaço que digo ter disponível para acomodar, engano-me... Não controlo nada e o tempo passa, não vejo mudança, que tédio esperar...
11 de dezembro de 2013
Lost in time
9 de dezembro de 2013
Segui com a minha vida
Que é feito de ti? Como vão os teus dias? Quando se perde a pergunta e se foge à resposta, seguimos em frente, não fazemos caso. Uma conversa é uma rua com dois sentidos, nenhum deles proibido e o estacionamento é permitido, até mesmo em dupla fila. Se buscas algo onde não existe reciprocidade, buscas algo moribundo que acabará por apodrecer. No fundo, não podes ficar preso como um navio encalhado num banco de areia, deves levantar as velas e seguir para outro porto, sem saber se é bom ou mau. A vida é dinâmica, há uns anos tínhamos certos amigos, agora temos outros novos, perdemos alguns pelo caminho, ganhamos outros... transformarmos o nosso habitat social, ou melhor, transformou-se, que o nosso controle das coisas é muito mais fictício do que julgamos.
O tempo passa e nós com ele vamos, seguimos, não ficamos para contar a história, mas deixamos história para ser contada. Deixamos o cansaço dos dias trasladados em que tentámos ser algo melhor do que éramos, das experiências que singularizámos, das palavras que trocámos, das conversas que tivemos ao som do ruído branco da vida. Num deserto caminhamos sozinhos e no fim...
perdemos relações
ganhamos outras
tudo se transforma
20 de novembro de 2013
Looking back
Random Thought VI
Random Thought V
Moon Walking
27 de julho de 2013
Random thought IV
Perdido na rua, no álcool da amargura do ser, sofrer por fazer sentido... Por tentar que as pessoas sejam mais que simples veículos, simples sacos de carne a espera da sua vez no matadouro da vida! Qual o sentido disto? Não sei e dúvido que alguém consiga dar resposta... Bebo mais um tercio, tudo se confunde, tudo se funde neste pote que é o mundo... Em que vivemos.
Tick tack
O tempo corre, a vida caminha, nesta corrente de pensamentos que tem foz em mim. Desagua no meu ser, cai da catarata do meu cérebro, que sou eu, quem sou, que faço aqui, qual o sentido de tudo isto? Quem quero ser? Não quero combater o passado, quero construir o futuro, sem tédio, sem excesso de bagagem. Quero trocar as minhas milhas por um upgrade por um momento melhor, por crescer, por viver, por mim, para mim, com todos, com tudo... Deixa-me ser, deixa-me partir não quero ficar aqui...