8 de maio de 2011

You never see the lonely me at all


Mais uma viagem a percorrer, mais um caminho nesta vida sem sentido a palmilhar. No meio deste turbilhão, quem sou eu? Nesta confusão de sentidos e sentimentos, onde a razão já não mora, onde a força muitas vezes vence e oprime, encontrei-te... E agora suspiro. Tudo muda, transforma-se à minha volta, onde estou para onde caminho, onde irei parar? Ninguém sabe! Não faz sentido, já não sou eu, perdi-me, encontrei-me, não sou só eu na verdade, já sou mais, sou nós, mas estamos longe ainda. A ausência física é sentida, não como um desespero dilacerante, mas como uma calmaria que assenta depois da tempestade, tão natural como a destruição que esta causou... Estamos tão próximos, separados por kilómetros, nunca distantes...