Não vou fugir, mesmo que me tentes parar vou permanecer forte, vou bater a essa porta até sangrar a mão, até rebentar os pulsos e não haver mais motivo nem forma de usar o meu corpo. Nada me vai deter, nem as muralhas que construíste, nem a concha onde te escondeste, nem a mascara que usas todos os dias para te protegeres, nem a tua descrença neste mundo que recusas ver que também eu faço parte. Deixa-me ver que se esconde por baixo, deixa-me ver o que se esconde aí dentro, quero saber-lo, quero ver-lo, quero sentir-lo, quero abraçar-lo! Deixa tudo ir, vais-te sentir melhor, vais ser mais tu, abraça o teu mundo e partilha-o com alguém que esta disposto a pagar a renda para aí viver. Salto sem amarras, sem rede de protecção, sem para-quedas, nada me vai proteger, vou partir os dentes, vou destruir o meu coração, mas permaneço eu. Recuso perder-me, ganho coragem, para continuar, vou gastar todo o dinheiro que tenho a telefonar-te, a enviar-te cartas, estou farto de conformismos, de compromissos, de ismos, não estou aqui para negociar-te, não estou aqui para fazer comércio, para alcançar compromissos, estou aqui porque o sinto, nada mais. Mesmo que me atires de esse abismo, isso vai mudar alguma coisa? Enquanto não vir o que escondes, haverá sempre a curiosidade de querer mais, de querer sentir a sensação de estar aí, porque essa é a arte de ver: sentir; mas no fundo sou livre, só te busco porque quero, sou livre de ti, mas não sou livro de me sentir... assim.
As decisões na minha vida passam por mim, os erros são meus, os sucessos também...
26 de junho de 2013
Beneath You're Beautiful
Não vou fugir, mesmo que me tentes parar vou permanecer forte, vou bater a essa porta até sangrar a mão, até rebentar os pulsos e não haver mais motivo nem forma de usar o meu corpo. Nada me vai deter, nem as muralhas que construíste, nem a concha onde te escondeste, nem a mascara que usas todos os dias para te protegeres, nem a tua descrença neste mundo que recusas ver que também eu faço parte. Deixa-me ver que se esconde por baixo, deixa-me ver o que se esconde aí dentro, quero saber-lo, quero ver-lo, quero sentir-lo, quero abraçar-lo! Deixa tudo ir, vais-te sentir melhor, vais ser mais tu, abraça o teu mundo e partilha-o com alguém que esta disposto a pagar a renda para aí viver. Salto sem amarras, sem rede de protecção, sem para-quedas, nada me vai proteger, vou partir os dentes, vou destruir o meu coração, mas permaneço eu. Recuso perder-me, ganho coragem, para continuar, vou gastar todo o dinheiro que tenho a telefonar-te, a enviar-te cartas, estou farto de conformismos, de compromissos, de ismos, não estou aqui para negociar-te, não estou aqui para fazer comércio, para alcançar compromissos, estou aqui porque o sinto, nada mais. Mesmo que me atires de esse abismo, isso vai mudar alguma coisa? Enquanto não vir o que escondes, haverá sempre a curiosidade de querer mais, de querer sentir a sensação de estar aí, porque essa é a arte de ver: sentir; mas no fundo sou livre, só te busco porque quero, sou livre de ti, mas não sou livro de me sentir... assim.
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