31 de agosto de 2008

I'm dead

A heart that's full up like a landfill
A job that slowly kills you
Bruises that won't heal

You look so tired and unhappy
Bring down the government
They don't, they don't speak for us
I'll take a quiet life
A handshake of carbon monoxide

Hoje sinto que morreu parte de mim, que o nó no meu coracao se desfez e a hemorragia que travava inundou todo o meu corpo. Dizem que quando estamos mal na vida é quando a inspiração é mais profunda e os pensamentos mais marcantes. Por mim mandava fora toda esta inspiracao, toda esta facilidade na composição e na escrita por uma vida "sem alarmes nem surpresas"... As minhas palavras magoam, ferem, deixo que a amargura me consuma e mostro parte do meu lado lunar, mas continuo num tumulto, confuso, o tempo passa, mas eu estou na mesma. Sou ingénuo, ainda acredito, no fundo engano-me...

This is my final fit, my final bellyache

Será que a porta se vai abrir ou eu vou para sempre ficar no lado de fora, o melhor mesmo é tirar uma senha e esquecer a minha vez, porque à espera já eu estou.

P.S.: We live in confusing times, with confusing minds... The wind blows, the grass folds, but my mind can't stop screaming... My life flashes before my eyes and I realize... I'm a reasonable man, but I'm human... Ainda ontem olhava estarrecido para um bolo de chocolate, é interessante como as coisas pequenas são as mais pesadas...

2 comentários:

jmachacaz disse...

às vezes é preciso morrer, para que possamos viver de novo.

Piccola lucciola disse...

Fonix... os tomates tão a dar a volta à cabeça deste moço... de repente, deu-lhe para filosofia!!!