26 de janeiro de 2008

Num ladrilho, escondido, por trás de si

Tanto por escrever, tanto por dizer. As coisas que passam ao lado de mim, conheço-as, mas não lhes dedico atenção. Mas a vida passa, o que digo morre, o que penso corre, finda-se no meu universo imaginativo. Há mais em mim que o que expresso, mais em mim que alguma vez conseguirei demonstrar ou sequer enunciar numa hipótese ou num texto descritivo. A biografia fica vazia, o texto incompleto, fica sempre algo por dizer, mas o que fica dito marca, deixa a sua garra cravada no âmago de tudo o que ouve, de tudo o que me escuta. Por isso deixo tudo escondido, à espera de quem o queira descobrir...

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