31 de dezembro de 2010

Quakening


Deixa-me acordar,
pernoitar entre a maré do que chegou, do que partiu,
do que foi arrastado, do que não sentiu.
Senão me vês que sorte, senão me sentes como te entendo, apenas quero partir...
Livre, sou eu, aceita o que te dou e não aquilo que queres de mim,
a vida ensina-nos a sermos mais...
Eu quero ser um pouco menos, mais simples, mais eu, quero nadar neste mar sozinho...

22 de dezembro de 2010

Adeus


Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar


Quando o tempo passa fica o vazio, mais um que parte entre tantos, no vestígio do ultimo raio de Sol entre as primeiras gotas de chuva que agora começa. Marca o fim do início e o início de outro fim, és só mais um que parte, para não regressar, enquanto outros chegam e aguardam a sua vez para arriscarem a geada desta madrugada que se avizinha. Afinal a casa nunca está ocupada, apenas vaga de vez em quando, a tristeza chega, mas parte da mesma forma, serena, com a qual me deleitou e fico ali sozinho, até me levantar para ir fazer algo da vida, que sonhar é coisa da crise.

2 de novembro de 2010

Delay Breaktrough


A gravação não tem a melhor qualidade, mas finalmente consegui fazer alguma coisa de jeito com o delay e... gostei muito mesmo =)
P1030840

25 de outubro de 2010

Fade to smile...


Nem todos os dias sorrio,
nem todos os dias enterneço,
mas quando acontece, cresço
em mim, no que sou, no que quero ser.
Quero ser mais, quero me divertir,
quero viver a vida, sorrir, chorar, gritar...
Quero te conhecer, quero te experimentar,
tudo na vida tem um tempo para acontecer...
Há tanta coisa que quero, pergunto-me que vou realmente ter?
O teu sorriso, o meu abraço,
a minha palavra, o teu ouvido...
A minha amizade, o teu amor,
nós, eu, tu, vós, eles, somos seres,
perdidos neste mundo, que vagueia.
Almas cheias, pedindo um vazio onde permanecer...

14 de outubro de 2010

Frontalidade, Lack Of

Não foi algo que me tenha acontecido agora, é apenas algo que vejo que acontece de tempos a tempos com pessoas que estão/estavam na minha vida. Sim, falo de acontecimentos mais ou menos concretos, mas não vou referir nomes, como é óbvio! Porquê? Porque acho que nem as próprias pessoas se apercebem do que fazem, compreendo isso, mas não o aceito. Simplificando o enunciado acima introduzido, temos uma fonte de comunicação qualquer que é usada por dois intervenientes, a dada altura o outro interveniente deixa de responder. Como vivemos num mundo de novas tecnologias, é fácil saber se a outra pessoas está a fazer algo ou não, faz um post no blog, twiter, facebook, liga a alguém que conhecemos, uma pessoa que está ao nosso lado liga e essa pessoa atende. Argumentamos: "mas porque não respondeste, porque não disseste mais nada?", e ouvimos coisas como, "esqueci-me", "não tive tempo", "perdeu-se a mensagem", "fiquei sem bateria" (mas deu para atender a chamada, da outra pessoa), entre tantas outras coisas. Mentiras e subtrefugios, tudo isto para evitar dizerem, "não quis", "não me apeteceu", será que é assim tão complicado revelar o que vai na alma? Preferem fazer de conta? Além de revelar cobardia, revela falta de respeito pela outra pessoa, mostra que dão mais valor a coisas e redes sociais que às pessoas que dizem ser amigos. Mais facilmente perguntam no facebook se alguém quer fazer algo, do que ligam aos amigos para o combinar, sim é mais barato, mas não é por isso que o fazem. Quantas vezes ouvi desculpas que não queriam mais dizer que: "não estava para ai virado", acham mesmo que isso não se nota? É estúpido dizê-lo, mas acreditar que ao dizê-lo estam a ser bons para a outra pessoa é estúpido^2! Quem me conhece, sabe que muitas vezes me vão contar algo e eu digo, sim já sei é isto e aquilo... "mas como sabes?" Foste tu que me disseste sem te aperceberes, no entanto, ainda insistem em dar desculpas, mesmo tendo a noção que eu vejo através delas... Cada vez mais ponho essas pessoas de parte na minha vida, mentiras, verdades enfeitadas, não tenho paciência para isso! "Trai-te mas ao menos disse-te", pois disseste, mas isso é o mínimo que um ser humano devia fazer, podias é nem sequer o ter feito!? Como digo compreendo, mas não sou de longe obrigado a aceitar todas as atitudes só porque, ao menos isto ou aquilo. "Era o mínimo que podia fazer", então e o máximo? É para os outros? "Só te queria proteger!" Mentir é proteger? Esta é sempre engraçada, realmente podemos "mentir" a alguém e estar a protege-la, mas isso é para situações especificas e não para o uso indiscriminado como é usado hoje em dia. É usado nas relações, nas amizades, na família, para que as coisas funcionem quando fazemos merda, que tal limpar em vez de mandar para debaixo do tapete!? Parem de ser "enfermeiras" ou "médicos" que fingem administrar a eutanásia para bem dos outros e assumam de uma vez por todas que o fazem por vocês, pela vossa imagem, pelo vosso egoísmo dissimulado! Alguma vez se deram ao trabalho de saber o que o outro lado quer ouvir? Claro que não... Decidir pelos outros é que está a dar, somos todos políticos... Pela falta de dinheiro na minha conta devemos ser do parlamento Sueco, mas com funções portuguesas!

12 de outubro de 2010

A administração não comenta

A administração vem por este meio, lamentar todo e qualquer repercussão do incidente ocorrido na Hungria e rejeitar qualquer associação possível feita pelo post anterior, que se referia a lama! Mais seriamente é algo que nos preocupa imenso, pois irá destruir a vida que é tão preciosa. O Homem passa o tempo a limpar a merda que faz... que tal deixarmos de fazer merda?! Será assim tão complicado? Punheteiros é o que temos a dizer!

by IRA = Irados Radicais da Administração

1 de outubro de 2010

Ao som da estuque... Linda Martini!


Daniel Abrantes says (17:30):
consigo lentamente concentrar todas as energias negativas num ponto, num momento meu, em que contemplo o tempo que escorre por entre as maos... até ao ponto em que a barragem não sustém mais toda a energia concentrada naquele momento meu, naquele repentino acumular de dor, de tristeza, e rebenta, largando as águas em fúria por todo o vale que está a meus pés. Enterro-me lentamente na lama por ela produzida. Em breve todo o meu corpo estará coberta, mas acalmo, sinto tudo à minha volta. O passado, o presente, o futuro que construo em mim, percebo que tudo renasce, que eu posso sonhar sempre, por fim sorrio. Quando olho à minha volta, não há lama, apenas a lembrança de terras que escoaram por entre o pomar, onde colho agora os frutos maduros do meu amadurecimento.

Adeus mundo cruel...

29 de setembro de 2010

Some pictures for the afternoon dreaming and general good mood...

Listen while viewing the images...


The images...





Looks good =)

Singularidade da experiência

As experiências são coisas únicas, um concerto, uma peça de teatro, um filme, um sorriso, um olhar, um vermelho que não paramos, são tudo coisas que nos causam reacção. Que despertam sensações, sentimentos em nós, coisas que muitas vezes nem sequer sabíamos existir, aparições... E nesses momentos, a imagem de partilha aparece muitas vezes associada, são momentos em que gostávamos de ter alguém a nosso lado, que não fosse uma coisa só nossa. No entanto, tal não é possível, somos seres diferentes, personagens com nomes e sentimentos dispares, sentimos e vivemos de forma diferente aquilo que é a vida. Mesmo que estivesses a meu lado, nunca saberias tudo o que para mim significou o que se passou e nem mesmo eu seria capaz de te explicar tudo, há coisas assim. A experiência é singular, por mais pessoas que estejam juntas na mesma experiência, somos seres singulares nesta singularidade que é a vida...

P.S.: O título tem direitos de autor, foi a Ana que me disse isso hoje =)

28 de setembro de 2010

Far away

Longe vai o tempo em que falávamos, em que trocávamos sentimentos por silabas, palavras, frases... Agora apenas escuto o silêncio, a distância entre nós que se criou. Dir-se-ia que espero que as pessoas queiram tanto estar comigo como eu quero estar com elas, e que se tal acontecer vamos estar juntos, mas será que é esse o caso? Eu quero estar contigo e tu não queres? É te assim tão indiferente? Quando abandonaste tudo o que é humano e deixaste de querer saber? Quando deixei eu? Será que ouvir a verdade te custou tanto, os meus desabafos foram assim tão pesados que deixaste a nossa amizade sucumbir no meu momento de fraqueza, no momento em que mais precisava de ti? Peguei no telefone liguei-te não atendeste, conto as horas a passarem, ligas-me de volta? Dizes que sou importante para ti, até que ponto isso se estende não sei, o que é ser importante para ti não é o mesmo que para mim, somos pessoas diferentes, mas eu não te aceito assim, enfeitei-te como uma mentira que foi destruída pela verdade que tanto queria ter... Enganei-me, destruí-me, fi-lo a mim próprio e agora pergunto-me que fui eu afinal para ti? Um engano? Uma percepção de uma realidade que se tornou uma miragem e para mim? Não sei, só sei que não falamos, como posso eu agora saber...

24 de setembro de 2010

Letters to her...

Wake up in the distance, in the haze of the feelings I despair for another lump of air in my lungs. It's time to go on, to live my life outside, I wished you stayed, I hoped and prayed, but now I'm again on my own. I stair in the mirror see the shadow arise from the ghost of the morning that came in this day. For on the past I remember moments, times of care and shelter, for on the future I see emptiness, I see myself staring at me, I caress that moment when I will be stripped of all pride. Naked in the cold I walk outside the streets, alone but not lonely, I am by myself a man, a being, an entity of this world...

23 de setembro de 2010

Trust...


Confiar, partilhar, guiar a vida com passageiros a bordo. Que foi feito das palavras antes ditas, das exigências repetidas, ficam para trás com o tempo, porque no egoísmo mostramos o nosso humanismo hipócrita. Como reajo perante isto, misto de tristeza e revolta, é complicado quando me apontam a pistola que preferem guardar no bolso quando os papéis se invertem... Porque eu não tenho a coragem de apontar a minha e dizer de minha justiça, simplesmente desisto, acho que não vale a pena, permito-me descansar, pois penso que as pessoas devem aprender por elas próprias. Se apontar a pistola, estarei a forçar um estado não natural nessa pessoa e as pessoas não mudam. Para quê lutar? Para quê confiar? I trusted a naked bus driver...

22 de setembro de 2010

Today my heart swings...


But I don't want to take your heart
And I don't want a piece of history
No I don't want to read your thoughts anymore, my god
'cause today my heart swings

Let it come 'cause I've got a chance for a sweet sane life
I said I've got a dance and you'll do just fine
Well I've got a plan
look forward in my eyes...

But today my heart swings

20 de setembro de 2010

nunca direi que é apenas mais um concerto...

Quantos concertos já fui este ano? Não sei, algures no tempo perdi a conta... Qual o melhor? Boa pergunta, já vi tantos e tão diferentes... Mas não se torna rotina? Nunca, cada concerto é sempre bem diferente do outro, as pessoas com que estás, o ambiente, até mesmo sózinho vi concertos brilhantes! Hoje resolvi me lembrar dos melhores concertos deste ano, para mim, sem nenhuma ordem em especial... David fonseca, Cynic, Katatonia, Beirut, God Is An Astronaut e Eels! Mas vêm ai mais, altas expectativas para Anathema, Interpol e Apocalyptica. Vamos a ver =)

The Heinrich Maneuver

How are things? A few days I wouldn't even know where to start, so to answer it would be a self-indulgent mess... But now things have changed, for good or bad, things may never be the same. Will it be better or worse? Who knows, who cares? I just want to live my life and let my heart swing... Rather then anything, give me truth, this as become my new hymn, my perspective of events. People never change, inside we stay the same, our perspectives the way we deal with events, that's what changes. That's what changed in me this time, I now perceive differently from what I did a few days ago. I can now see my life, my smile, my heart, my brain as new voyage, a new ship ready to leave for a different harbour. So I'll adjust my sails and drift on to a new sea...

19 de setembro de 2010

Open D fidling



Numa manha/tarde de verão, mudei a afinacao para Open D e saiu esta veborreia...

30 de agosto de 2010

The returning!


Boa tarde, blogosfera! Heis-me regressado das cinzas ou que raio de merda me tenho enfiado nestes últimos tempos da minha existência. Vou vos contar o que tenho feito:
  1. Viajar! Madrid, Atenas, Helsínquia e próximo será Barcelona :)
  2. Concertos! Optimus alive, Cynic, Kusturica, Super Bock Super Rock, Sudoeste, Vagos Open Air, Valient Thor, tantos que já perdi a conta!
  3. Música, finalmente juntei-me com um amigo meu (baterista) e estamos a tocar juntos! 2 covers e um original tudo em progresso lento, mas estamos a divertir-nos!
  4. Trabalho! Já não estou na Optimus mudei-me de armas e bagagens para a PT SI no Taguspark.
  5. Emocional? Same old stuff... Single for life =)
  6. De volta à vida de blog? Não sei, vou postando de vez em quando...
Btw finalmente cortei relações com mts dos cancros do meu passado ahaahah =D

14 de março de 2010

Quietly

Um dia passa, um desejo fica, uma sensação turva do que foi do que será. No fundo, não foi banal, não foi um momento mau, pelo contrário foi belo, simples, sorridente, cúmplice, mais do que esperava que fosse... Mas no fim, pergunto-me eu, que fica? Que perdura, a sensação de que há mais caminho a percorrer, ou de que este já foi percorrido e o destino foi interrompido pela tesoura do nada. Num momento de possível loucura procura de novo a tua voz, ouço-a e percorremos novos caminhos por mais uns momentos antes de por fim irmos pernoitar... No fim fica a promessa do amanhã, vivermos outro dia, outros momentos.
Quando acordo, trabalho, a vida assim fez com que isso acontecesse, mas depois vimos nós e seguimos para o nosso recanto, onde ninguém nos vê, onde podemos saltar, gritar, dançar, fazer figuras parvas e rirmos porque assim somos mais nós. Mas como, o fim vêm, e como sempre como uma navalha corta-me ao meio, volta a dúvida, a incógnita do que será, pergunto-me se devo forçar a resposta ou esperar pela pergunta, porque acho que tenho medo, tenho receio, de não ser boa, mas será que adiar faz alguma diferença? Não sei, se fosse assim tão simples estaria mais calmo, se já tivesse percebido por entre as tuas linhas a frase direita estaria muito mais seguro do caminho que aí vem... Mas não estou, resta-me viver mais um dia esperar por mais um momento, que venha e nos leve a sermos mais, a transcendermos-nos, a sorrirmos e a abraçarmos-nos porque assim somos...

8 de março de 2010

Needs

A incontornável necessidade de sentir que me sinto assim, num vazio, sem perceber ao certo do que preciso, se é que preciso sequer, não estarei bem assim só eu? Qual a necessidade de ouvir as badaladas do relógio distante que seguras no pulso, de seguir as linhas que desenhas com os teus dedos enquanto as palavras emergem da tua boca. Não sei de que é feito o teu sorriso, nem como defines o teu mundo nesta terra, apenas conheço as palavras e os gestos que os meus olhos alimentam o meu cérebro, cresço na minha sóbria identidade de querer descobrir. Será essa a minha necessidade, o saciamento da curiosidade inequívoca que sinto no meu âmago? Eu quero descobrir, eu quero viver, eu quero saber, eu quero tentar, eu quero falhar, eu quero ser, eu quero, eu... eu... Quanto egoísmo existe na busca, até quando vai demorar para eu perceber o que tu realmente queres, até que as tuas palavras sejam claras, falamos línguas diferentes, talvez os nossos corpos nos mostrem o caminho perdido por entre os sons emitidos. Até lá fico-me pela procura, pelo abraço no fim de dois dedos de conversa que teima em não ser um beijo que diz sim ao que sinto, que faça com que vivamos o momento que nos foi dado enquanto formos a tempo, enquanto resultar...

10 de fevereiro de 2010

Help me with the monsters

Ravaging my body the words that fool my senses, so intense, so deep within that all that surfaces twists and burns the skin. So glad to see that in the end everything goes to it's right place, but before that moment comes the demons roam the dark deepest deserts of my mind seeding havoc... Visions of my past run through my head, reflections of a world that has crumbled and decayed long ago, but somehow still lives on the moments of the present, waiting, hiding on the shadows and taking every opportunity to show its ugly face once again. What am I right now, I am Jack's ravaging memory of a time that has gone, the time that is now is passing, will it last, the future will tell me... The present never lasts long enough to be more then a past memory in the future that awaits you at every corner of the city you live in. Got to go sleep, while I spend my time waiting for some time that's mine.

6 de fevereiro de 2010

It doesnt take a talent to be mean and words can crush things that are unseen...

Será tão difícil abrir a porta e deixar alguém entrar, que no fundo, nos perdemos na complicação que é ser adulto. As coisas podiam ser tão simples, se assim quiséssemos, mas preferimos nos proteger não sei bem do quê, talvez da vida, de sentir, de saborear, não será isso negar a própria vida. Dizem que devemos viver o momento, mas a cada momento que passa, preferimos controlá-lo porque assim somos muito adultos, muito racionais, muito ... Mas no fundo não somos nada, nem sequer esse momento deixamos que seja o reflexo do que somos, mas sim do que deixamos transparecer. Haja mais necessidade de sermos nós próprios, de sermos transparentes, ingénuos, crianças que vivemos os momentos sem segundas intenções, sem complicações, mas quem dera que isso fosse tão simples como estas palavras que aqui escrevo.

30 de janeiro de 2010

A good day, a good thursday night that is far away now

No intentions, no meanings, it was a good night. I started with a good green tea and suddenly I was helping to close the bar and heading out to a reggae bar. Good music a beer and a nice talk everything good. Feelings no intentions and more talk, next another bar. And the night continued as a good moment, a moment where you know someone and find answers and questions about life. But then the day came, it was 8am the time had gone by and we said goodbye but it felt so empty, so out of touch with all that happened that night. I wish I could go back and have more time, but I can't so I will move on and you'll be here as a good moment I lived in a land far away from here.

26 de janeiro de 2010

I don't care, no I wouldn't dare to fix the twist in you...

Numa tarde de frio, a clareza da tua luz iluminou o meu pensar, tornei-me pesado distante, até me aperceber do que estava perante mim. Da dor que mostravas, do amor que escondes só para ti com medo de tudo perder, de sofrer, pelo passado. Até quando vais deixar de arriscar, a vida é uma viagem, o risco estará sempre presente, senão arriscares agora mais cedo ou mais tarde arrependeste do que perdeste durante o teu percurso. Deixa o drama para trás, enfrenta o medo de frente, dá um passo em direcção ao abismo e, de olhos fechados, deixa que alguém te ampare e te leve nas suas asas por um momento. Talvez um dia encontres essas simplicidade, e deixes a criança ingénua correr livremente pelos campos de trigo, enquanto o vento sopra no teu cabelo ondulante. Tempo de ajustar as velas e esperar pelo vento, que mais posso eu fazer!? Viver da tua amizade e esperar que pedir um abraço não seja demais =)

7 de janeiro de 2010

It's cold outside my heart

Vagueio perdido por Bratislava, tudo me é familiar, no entanto, não sei em que rua estou, em que avenida me perdi, apenas vejo o céu e o Danúbio ao longe, na penumbra do fim do dia. Eis me aqui sozinho, apenas eu, perante mim mesmo, no vento sopra a dúvida da incerteza do que quero, do que tu queres. Deixo-me levar por ele, que sopre para onde a boa sorte ou o infortúnio me levar, porque nada é meu tudo é livre de viajar, de percorrer, de pernoitar em mim e descansar aqui. Apenas posso abrir a porta, chegar-me cada dia mais próximo de ti e esperar que os laços se criem e a vida nos ensine a caminhar lado a lado, quem sabe na companhia um do outro. Se assim não acontecer ficam os momentos, os sorrisos, as confidências e quem sabe a amizade de quem reaprendeu a sorrir e a sonhar com o amanhã vivendo o dia de hoje.