Em toda a acção pergunto-me qual o objectivo, qual a consequência, qual o ganho, nego-me a simples arte de fazer, perco-me... Simplifica-te, mas não consigo, tudo me é impossível, demasiado para ocupar o espaço que digo ter disponível para acomodar, engano-me... Não controlo nada e o tempo passa, não vejo mudança, que tédio esperar...
As decisões na minha vida passam por mim, os erros são meus, os sucessos também...
28 de dezembro de 2013
11 de dezembro de 2013
Lost in time
9 de dezembro de 2013
Segui com a minha vida
Que é feito de ti? Como vão os teus dias? Quando se perde a pergunta e se foge à resposta, seguimos em frente, não fazemos caso. Uma conversa é uma rua com dois sentidos, nenhum deles proibido e o estacionamento é permitido, até mesmo em dupla fila. Se buscas algo onde não existe reciprocidade, buscas algo moribundo que acabará por apodrecer. No fundo, não podes ficar preso como um navio encalhado num banco de areia, deves levantar as velas e seguir para outro porto, sem saber se é bom ou mau. A vida é dinâmica, há uns anos tínhamos certos amigos, agora temos outros novos, perdemos alguns pelo caminho, ganhamos outros... transformarmos o nosso habitat social, ou melhor, transformou-se, que o nosso controle das coisas é muito mais fictício do que julgamos.
O tempo passa e nós com ele vamos, seguimos, não ficamos para contar a história, mas deixamos história para ser contada. Deixamos o cansaço dos dias trasladados em que tentámos ser algo melhor do que éramos, das experiências que singularizámos, das palavras que trocámos, das conversas que tivemos ao som do ruído branco da vida. Num deserto caminhamos sozinhos e no fim...
perdemos relações
ganhamos outras
tudo se transforma
20 de novembro de 2013
Looking back
Random Thought VI
Random Thought V
Moon Walking
27 de julho de 2013
Random thought IV
Perdido na rua, no álcool da amargura do ser, sofrer por fazer sentido... Por tentar que as pessoas sejam mais que simples veículos, simples sacos de carne a espera da sua vez no matadouro da vida! Qual o sentido disto? Não sei e dúvido que alguém consiga dar resposta... Bebo mais um tercio, tudo se confunde, tudo se funde neste pote que é o mundo... Em que vivemos.
Tick tack
O tempo corre, a vida caminha, nesta corrente de pensamentos que tem foz em mim. Desagua no meu ser, cai da catarata do meu cérebro, que sou eu, quem sou, que faço aqui, qual o sentido de tudo isto? Quem quero ser? Não quero combater o passado, quero construir o futuro, sem tédio, sem excesso de bagagem. Quero trocar as minhas milhas por um upgrade por um momento melhor, por crescer, por viver, por mim, para mim, com todos, com tudo... Deixa-me ser, deixa-me partir não quero ficar aqui...
23 de julho de 2013
For what it's worth
15 de julho de 2013
Random thought III
Estou aqui, mas em mente derivo-me por caminhos, por epopeias de sonho, nas quais sou rei e senhor. Sou feliz, sou pequeno e não tenho medo, porque me sinto protegido do mundo. Rego as minhas plantas, vigio da montanha o vulcão dos meus medos.
Random thought II
Tropeço, perco o calçado, dispo os meus pés, quero sentir o chão! Alberga-me por uma noite, quero descansar, quero recuperar, faz-me companhia...
Random thought I
Será que se fechar os olhos por um momento não estou mais aqui, será que se cerrar a minha mente escapo deste mar... Não sei, a certeza escapa por entre os corpos que me rodeiam, não a sinto mais em mim. O que era aparente deixou de existir em mim, não vejo, não sinto, não sou... Perdi-me, quero-me, desejo-me... Não vejo ainda onde estou...
3 de julho de 2013
Day dreaming...
Running in circles through town
To all the strangers in the ground
I keep roaming but I can't find a clue
Away from where we are
Your still in my head
In a place we can't fall apart
Just hope that I won't go wrong
And all the things we could be
wish you were there when I got home
As we slowly undress
You say yes and we become one
Smiling and laughing with me
Or am am I just being a bitch
26 de junho de 2013
Let it go
Staring
Beneath You're Beautiful
Não vou fugir, mesmo que me tentes parar vou permanecer forte, vou bater a essa porta até sangrar a mão, até rebentar os pulsos e não haver mais motivo nem forma de usar o meu corpo. Nada me vai deter, nem as muralhas que construíste, nem a concha onde te escondeste, nem a mascara que usas todos os dias para te protegeres, nem a tua descrença neste mundo que recusas ver que também eu faço parte. Deixa-me ver que se esconde por baixo, deixa-me ver o que se esconde aí dentro, quero saber-lo, quero ver-lo, quero sentir-lo, quero abraçar-lo! Deixa tudo ir, vais-te sentir melhor, vais ser mais tu, abraça o teu mundo e partilha-o com alguém que esta disposto a pagar a renda para aí viver. Salto sem amarras, sem rede de protecção, sem para-quedas, nada me vai proteger, vou partir os dentes, vou destruir o meu coração, mas permaneço eu. Recuso perder-me, ganho coragem, para continuar, vou gastar todo o dinheiro que tenho a telefonar-te, a enviar-te cartas, estou farto de conformismos, de compromissos, de ismos, não estou aqui para negociar-te, não estou aqui para fazer comércio, para alcançar compromissos, estou aqui porque o sinto, nada mais. Mesmo que me atires de esse abismo, isso vai mudar alguma coisa? Enquanto não vir o que escondes, haverá sempre a curiosidade de querer mais, de querer sentir a sensação de estar aí, porque essa é a arte de ver: sentir; mas no fundo sou livre, só te busco porque quero, sou livre de ti, mas não sou livro de me sentir... assim.
19 de junho de 2013
The road
18 de junho de 2013
Liberta-te...
13 de maio de 2013
Unraveling...
5 de maio de 2013
The trip... In... G
30 de abril de 2013
Far away
Restless woke up
not a feeling,
nor courage
to get out
face the world
So I dream,
and I fade,
so far away
from here
where I lay
Riddles unsolved,
errors
and mistakes
in my life,
I own them all
Far away from everything,
can't tell if its true or shame
Far away from everyone,
clear the pain that makes me numb
relinquishing all
that I was
is so far
away from me
from my heart
the storm that
passed me by
long ago
through me
so far away
Far away from everything,
can't tell if its true or shame
Far away from everyone,
clear the pain that makes me numb
Para não me esquecer:
F/D E/D asus2 Csus2 G6 F6
C Em G6 F6
29 de abril de 2013
Sadness internally
O que é realmente a tristeza, o que é estar ou ser triste? Nem sei bem explicar, por vezes sou invadido, não tenho defesas, como um cancro fico inerte, só quero que o dia acabe e amanhã acordar de novo. Recuperar o fôlego, despertar do sono profundo em que me afundei por um instante. Resta-me apenas tentar encontrar algo que valha a pena lutar? Encontrar sentido, é uma luta sem sentido, é algo que parte de mim já se recusa por saber que é uma tarefa inconsequente, um erro, mas se errar é viver, e eu sou como sou, que fazer? Acaba por ser uma contradição, mas lutar contra a nossa própria natureza parece uma das coisas mais infrutíferas que poderia jamais fazer. O que não consigo mesmo perceber, é porquê? Mas, se calhar é a pergunta errada, se calhar devia era me perguntar que posso aprender sobre mim com isto? Que é relevante do que se está a passar para o meu futuro, o que me vai ajudar a melhorar? A ser uma versão melhorada do meu próprio eu? Pois que não sei, só sei, que "hoje preciso de um pois, preciso de um sim", é só mais um dia mau, diria o monstrinho que se esconde debaixo da minha cama... ca ganda monstro!
I won't let this build up inside of me
Today I waked up, just another day or so I thought. My head roamed for a while, visions of the past circled my brain delivering a massive surge of emotions that still haunt me now. Why do I only remember the bad shit that went down in this moments, all that was good is left in a small corner and all that is bad takes up too much room for the number of stuff I have. Unattainable happiness maybe in the future, but all our actions are restricted by our pasts, it sucks really, the truth is you can't go back to zero, you can't go back to the starting line cause the race already started long ago. No time to stop, no time to breathe I choke in the words I couldn't let go from my mouth, such a coward sometimes I am. The truth? There is no truth, there are no facts, there are interpretations of reality that by themselves mean nothing, meaningless, I watch sad by all that I feel. The origin, is too deep for me to see it and I'm too afraid to put my hands and dig in, don't want to chew off more that I can eat... I let it build up inside of me... But I shouldn't, make mistakes, live life, what else is there to do? Thinking of leaving stuff behind? What for? You'll be forgotten in 50 years or 100 years, we're a speck of dust to mother earth, are lives aren't even our own, we can't control them, we're control by our emotions and the world that surrounds us. I wish I could just be, I don't want the life TV tells me to have, I don't want the life you expect me to have, I want something mine, I want something that has no right or wrong! It would be epic! Legendary even! But in the end, it might be a mistake, but hey, make all the mistakes you want to make, live life before life leaves you, offend people, ask for forgiveness, make love, hate, but be ready to accept the responsibility of your actions. Life is darkness and light fighting all the time for something they have forgotten along time ago what it was... is there such thing as too much sadness?
23 de abril de 2013
There was no right or wrong! Because it was all mine!
O bonzinho
Basicamente, não costumo fazer tempestades de algo que não vá dar em nada, ou seja, se algo aconteceu e se não há nada que se possa fazer para o alterar, não vale a pena armar o circo ou muito menos tomar uma acção drástica. Claro não se deve deixar que se repita, isso é outra questão, aí trata-se de mitigar riscos, que não é esse o intuito deste devaneio. Exemplo: alguem ficou de marcar as reservas do hotel e enganou-se, só damos pelo erro ao chegar ao hotel, que fazer? Desancar essa pessoa à frente de todos, berrar, etc, enquanto os gajos do hotel assistem em silêncio? Que produz essa acção além de uma figura de otário? Nada, por isso, resolve-se o problema, arranja-se outro quarto ou outro hotel, dorme-se no carro o que seja, só depois de se resolver o problema devemos definir o que fazer em relação ao passado. Ai, para mim claro, já vem outro analise em relação à pessoa que fez a acção danosa e as consequências reais dessa mesma acção. No caso do quarto do hotel, perdemos dinheiro, não me parece assim algo tão grave a não ser que tenha sido uma semana inteira de férias por água abaixo, mas mesmo ai, olha é dinheiro, podia ser pior. Para estares a alugar hotel com pessoas, é porque deves ter algun tipo de relação com elas, normalmente são amigos, olha que fazer a malta gosta deles. Claro podes sempre arreliar-los, obrigar-los a andar nus a correr pelo hotel ou algo assim idiota, diria que se são teu amigos já perceberam o erro que fizeram, não adianta muito o sermão, não são crianças. Se são crianças, deve-se aplicar o devido correctivo na devida altura, para que elas percebam o que se passou e não passado 2 horas, porque não vão associar o castigo à acção, detalhes.
As pessoas erram, essa é a maior verdade, eu também erro e acreditem que muitas vezes. Por vezes torna-se ridiculo como tomo muitas decisões, não só porque são as melhores para mim mas também por serem as mais correctas. Quero dizer que se calhar na minha essência a minha vontade seria mandar a pessoa que reservou os bilhetes tres dias abaixo de Braga por o ter feito, mas como não vou ganhar nada com isso, não o faço, não sei se me faço entender, mas o ser bonzinho tem muito que se lhe diga. A minha acção seria "boa", mas os motivos foram baseados somente na minha pessoa, fui "egoísta" na minha decisão. Será que isto prova que o egoísmo tem o seu lugar na sociedade? Humm, tema para outra conversa.
Não deixa de ser engraçado que uma decisão racional de logica e de utilidade corresponda também no sentido pratico a uma decisão ética, mostrando que as duas se podem associar e misturar se assim o entendermos. Evoluindo melhor a ideia de a pessoa que praticou q acção ter influência na nossa relação parece me bastante obvio, se é uma pessoa que gostas, em geral, temos uma relação mais moderada, não vou esticar mais a corda nesta parte. A verdade é que o que para mim é interessante é o raciocínio por detrás e a motivação, olho por olho dente por dente. No fundo não vale a pena lutar contra quem somos, ha sempre aproveitadores e abusadores, temos de os manter a distancia e esperar que as pessoas que nos rodeiam sejam tão bonzinhas como nós, o homem sábio erra, mas assume a responsabilidade e consequência dos seus actos.
P.S.: escrito no tablet e tenho preguiça de rever o portiñol :-)
10 de fevereiro de 2013
Living in the Sun
10 de janeiro de 2013
Freedom
5 de janeiro de 2013
Silence...
4 de janeiro de 2013
The start of something
3 de janeiro de 2013
Amigos de "cobrança"
Catranpun here comes a rant! De uma forma concisa, vamos então falar da amizade. Uma relação entre duas pessoas que gostam de falar, de partilhar, de viver, claro que podemos ter amizades mais ou menos fortes, os chamados conhecidos, etc, etc. No entanto, do que aqui quero falar é da "cobrança", dos amigos que nos "cobram" que não lhes dizemos nada, que não ligamos, que não partilhamos, que não convidamos para jantar, para ir ao cinema, a questão é... Temos mesmo de ter todos os nossos amigos a fazer tudo connosco? Não teremos grupos de amigos diferentes? Não haverá dias em que queremos estar com outras pessoas? Qual o sentido da coisa? E se esses amigos da "cobrança" nos procuram e nós os rejeitamos, sem nunca os procurar de volta, será que não têm razão para "cobrar"? É daquelas questões que para mim requerem espírito crítico e sinceridade, o que não é de todo fácil, mas está acessível a qualquer um que o escolha fazer.
No caso, em que não procuramos essas pessoas de volta... até diria que nos deviam "cobrar", pois assim teríamos de realmente perceber porque nunca as procuramos de volta, se calhar não somos assim tão amigos, mas mais conhecidos... Se bem que tenho grandes amigos, que não nos procuramos, mas quando nos encontramos falamos como se nunca tivéssemos estado separados tempo algum... Mas lá está, nunca cobramos esse tempo um ao outro, porque não faz sentido. Acho que o ponto comum é mais esse, não faz sentido cobrar nada a ninguém, as pessoas dão o que querem, podemos sempre é pedir ou talvez dizê-lo de uma forma "calma". É muito diferente chegar e dizer: "Então tudo bem, que tens feito? Há tanto tempo que não falamos, era porreiro combinar um café, podíamos ir a um sítio novo, que dizes? Conheço..." e por aí, de dizer: "Então tudo bem, que tens feito? Estou-te sempre a convidar e tu a cortares-te, já era tempo de combinarmos algo, não?" e tentar forçar uma data, etc. É um pouco o tom da coisa, somos pessoas diferentes e esta questão está bem longe de ser matemática, acho que a sinceridade compensa, mas com cuidado, por vezes preferimos as "white lies", sem dúvida.
No fundo, a amizade é uma relação de respeito e de sinceridade, se respeitarmos o espaço da outra pessoa e explicarmos as coisas de forma calma e sincera, o pior que pode acontecer é a outra pessoa não respeitar o que sentes e mandar-te à merda, nesse caso diria que não perdemos um amigo, mas sim um lobo em pele de cordeiro. Se alguém me cobra eu explico as coisas ou então digo mesmo que não tenho explicação, a vida é assim, não controlamos tudo o que acontece, temos de ter essa noção e sobretudo se somos amigos por alguma razão há-de ser... não?
Building a new home for...
Hello new year!
So what's cooking in my kitchen? Not much... but almost everything! A renewed spark, the end of the year, the wishes, the dreams in the realm of life. I'm a geek, no doubt, better embrace what you are then live in denial, but I also have dreams: of a better life, of a better soul, of travelling, of knowing, of learning, of sharing, of building a home. Might be my chronic melancholy creeping in on me again, but this time I have hope, what else is left for man in our days.
Things to do this year...
a home not a leaving room, health insurance, pay my taxes, get my debit cards working abroad, new laptop, new cellphone, a tablet, new guitar, a cool trip, nice dinners with friends, enjoy my self, enjoy others, enjoy life and work hard on everything I do.
I get the fuzzy feeling that good things happen to you when you make them happen. "make it rain!" So the blog will get new updates, new rants, drama, real life and everything that makes us human! "no gg no skills"