26 de setembro de 2007

O Vazio do Tártaro

Vou daqui por ali,
caminhando sem fim,
deambulando pelos teus recantos,
perco-me na distância que me dás.
Os meus passos silenciosos são calmos,
contemplo cada momento,
sinto cada suave tentativa,
não encontro a razão perco a lógica...
Esqueço a razão fico paranóico,
aborrece-me esquecer-te,
procuro-te em cada traço, em cada letra,
perco-me... que é isto que me dás?
sentido encontro, a dor eu vejo,
resigno-me a dar um passo, tropeço,
o caminho não é fácil, talvez impossível.
retiro-me, fecho-te a porta, não voltes mais...

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