19 de setembro de 2007

Prendo-me

Liberdade sã e poderosa que me deixa correr livre e sem destino. Não tenho direcção sou livre, mas sem ter rumo ando à deriva, perdido sem sentido. Sinto-me perder nesta vertigem, necessito de estar preso, de ter algo a que me agarrar, de ter alguém para me amparar quando cair. A liberdade é bonita, mas não chega, temos necessidades sociais, necessidades humanas. Queremos um objectivo, e se realmente fossemos livres, tal estado não seria necessário. Concluo que somos semi-livres, podemos mandar tudo para trás, mas só se for para rumar noutro sentido, para perseguir outros mares. No fundo, estou confuso, quero ser livre, mas não quero naufragar...

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